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Dermatologia

Dermatologia | Grupo HPA Saúde | Algarve | Alentejo | Madeira

 

A especialidade de Dermatologia e Venereologia incorpora a componente dermatológica que faz o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento das doenças da pele e as situações relacionadas com cabelo e unhas e a componente venereológica, onde se inserem o estudo, o tratamento e a investigação das doenças sexualmente transmissíveis.

É uma especialidade médico-cirúrgica, pois engloba tanto a abordagem clínica, quanto a abordagem cirúrgica.


Principais patologias/doenças

As condições dermatológicas mais frequentes incluem:

Acne:

É uma doença de pele bastante frequente, que acomete a maior parte dos adolescentes, porém não se restringe a eles. As principais modificações que ocorrem na pele e nos cabelos estão relacionadas com a atividade hormonal que se inicia nessa fase.

 

Alopécia:

A Alopecia Areata é uma doença que provoca a queda de cabelo. A etiologia é desconhecida, mas tem alguns fatores implicados, como a genética e o sistema auto-imune. O cabelo começa a cair formando pequenas ou grandes áreas sem cabelo.

 

Cancro da Pele:

O cancro é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células dispõem-se formando camadas e, de acordo com a camada afetada, assim se define os diferentes tipos de cancro. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de cancro da pele. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento. Apesar da incidência elevada, o cancro da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detetado precocemente. Por isso, examine regularmente a sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.

O Melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico do melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há deteção precoce da doença. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, quando se trata de melanoma, a “pinta” ou o “sinal” em geral mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem  causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detete qualquer lesão suspeita. Aliás, mesmo sem nenhum sinal suspeito, uma visita ao dermatologista ao menos uma vez por ano deve ser feita.  Essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. Além disso, uma lesão considerada “normal” para a pessoa, pode ser suspeita para o médico.

Pessoas de pele clara, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar. Em estágios iniciais, o melanoma desenvolve-se apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Casos de melanoma metastático, em geral, apresentam pior prognóstico e dispõem de um número reduzido de opções terapêuticas. A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Nesse sentido, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem submeter-se a exames preventivos regularmente, pois o risco aumenta quando há casos registados em familiares de primeiro grau.

 

especialidade disponível nas unidades

Dermatite ou Eczema de Contato:

É uma reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica.

 

Hemangioma:

São formações tumorais benignas de capilares e vasos sanguíneos. Aparecem na pele como manchas ou tumorações avermelhadas e arroxeadas. Podem representar apenas alterações estéticas, mas casos desde o nascimento podem ser mais extensos  e levar a sangramentos, distúrbios da coagulação e compressão de órgãos vizinhos. É extremamente rara a transformação de um hemangioma numa lesão maligna.

 

Queratose Actínica:

É uma lesão vermelha e escamosa. Aparece com mais frequência no rosto, nas orelhas, nos lábios, no dorso das mãos, no antebraço, nos ombros, no colo, no couro cabeludo de pessoas calvas ou em outras áreas do corpo expostas ao sol. Inicialmente, as lesões são pequenas, e normalmente é mais fácil reconhecê-las pelo tato, onde conseguimos sentir a lesão escamativa. A presença de queratoses indica lesão solar, e a lesão pode evoluir para cancro da pele.

Urticária:

São lesões vermelhas e inchadas, como vergões, que aparecem na pele rapidamente e dão muita comichão. As lesões podem ser pequenas, isoladas ou juntar-se e formar grandes placas vermelhas, com desenhos e formas variadas. Pode aparecer em qualquer área do corpo. Normalmente as lesões mudam de lugar e algumas vão sumindo e outras aparecendo

 

Verrugas:

são proliferações benignas da pele causadas pelo papilomavírus humano (HPV). A infeção ocorre nas camadas mais superficias da pele ou mucosas, ativando o crescimento anormal das células da epiderme.

 

Vitiligo:

é uma doença caraterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas as alterações auto-imunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

As condições venereológicas mais frequentes incluem:

Escabiose ou Sarna Vulgar:

É uma das parasitoses humanas mais frequentes, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis , que parasita apenas o ser humano. No adulto pode ser adquirida através de contacto sexual. As queixas mais frequentes incluem: comichão (sobretudo à noite); pápulas e /ou nódulos persistentes e lesões de coceira em localizações caraterísticas.


Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST):

As IST passam das pessoas infetadas para os seus parceiros/as durante as relações sexuais. São provocadas por microrganismos - bactérias, vírus e parasitas. Qualquer pessoa pode contrair uma IST se fizer sexo vaginal, anal ou oral com alguém que esteja infetado. A transmissão é facilitada se não usar preservativo e tiver vários parceiros sexuais. As pessoas com um único parceiro sexual ao longo da vida poderão adquirir uma IST se esse parceiro tiver relações sexuais com outras pessoas e se infetar.

Muitas vezes as IST não dão manifestação clínica durante meses ou anos. Nestes casos só através de análises específicas é possível saber quem está infetado. Quando há sintomas, estes podem aparecer logo após o contacto sexual, ou levar semanas, meses ou anos a surgir. Por vezes os sintomas desaparecem mesmo sem qualquer tratamento, mas a infeção permanece no organismo. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem: corrimento anormal da vagina, pénis ou ânus; ardor ou dor ao urinar; feridas ou bolhas na área genital; comichão ou irritação na área genital; dor na parte inferior do abdómen ou durante o ato sexual.

Se não forem tratadas algumas IST podem provocar doenças ou complicações graves: doença inflamatória pélvica, epididimite, orquite, infertilidade, cancro do colo do útero, pénis ou ânus, sendo que nas grávidas, podem provocar aborto, parto prematuro ou passar para o feto e ocasionar malformações congénitas ou doença no recém-nascido.

 

  • Gonorreia: descarregar folheto informativo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
  • Clamídia: descarregar folheto informativo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
  • Herpes Genital: descarregar folheto informativo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
  • Infeção pelo Vírus do Papiloma Humano: descarregar folheto informativo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
  • Pediculose Pubis: descarregar folheto informativo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
  • Sífilis: descarregar folheto informativo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia

Os exames ou as técnicas de diagnóstico mais comuns e realizados durante as consultas de Dermatologia e Venereologia incluem:

Observação da pele

Por vezes com lupas de aumento e com iluminação especial

Biopsias cutâneas

de pequena porção de pele sob anestesia local para diagnóstico anatomopatológico

Colheita de material

De pele, cabelos ou unhas para pesquisa de microrganismos (fungos ou bactérias)

Provas de contacto/testes de alergia

Utilizam-se para estudo das dermatites de contacto e consistem na aplicação no dorso durante 2 dias de adesivos com alergénios e leitura da pele ao fim desse tempo para verificar quais os alergénios que provocaram reação na pele;

Testes de sensibilidade à luz solar

Fototestes e testes fotoepicutâneos: exposição da pele a vários tipos de luz (ultravioleta, visível ou infravermelhos) e avaliação da reação da pele no imediato e ao fim de 1 ou 2 dias

Dermatoscopia

Utiliza-se sobretudo para caraterizar os sinais da pele e consiste na observação das camadas mais profundas da pele com lupa e iluminação especial. Pode efectuar-se com dermatoscópio manual ou digital; este permite registar as caraterísticas das lesões e efetuar a sua comparação ao longo do tempo

Microscopia Confocal de Refletância a Laser

Técnica que permite o exame da epiderme e da derme papilar, com resolução próxima à do exame histopatológico, identificando estruturas microanatómicas e células individuais com alta resolução. 

Intervenções & Técnicas de Tratamento

Cirurgia Dermatológica Clássica 

Para remoção de lesões cutâneas, por vezes com técnicas simples de corte e sutura direta, outras vezes com necessidade de efetuar enxertos (colheita de pele de outras áreas) ou retalhos de pele da proximidade para cobrir os defeitos que restam após a remoção de grandes lesões. A cirurgia dermatológica engloba ainda cirurgia de correção ungueal ou capilar e a cirurgia com controlo micrográfico para tumores malignos de grandes dimensões (Cirurgia de Mohs).

Crioterapia

Consiste na aplicação de frio (congelação da pele com azoto líquido) para destruição de lesões benignas ou, por vezes, também lesões malignas.

Eletroterapia

Baseia-se na utilização de corrente elétrica para destruir pequenas lesões de pele (verrugas) ou em associação à cirurgia clássica para eletrocoagular vasos sanguíneos que sangram no campo operatório.

Curetagem

Consiste na remoção de pequenas lesões superficiais (moluscos contagiosos ou verrugas) com uma aparelho semelhante a uma colher mas com bordos cortantes.

Fototerapia ou fotoquimioterapia

Consiste na exposição da pele aos raios ultravioletas de forma isolada ou após aplicação local ou toma de medicamentos que potenciam os efeitos da radiação. Utilizam-se em especial na psoríase, no eczema atópico do adulto, no vitiligo ou em linfomas da pele. 

Terapêutica fotodinâmica

Tratamento que utiliza um medicamento aplicado na pele e irradiação horas depois com luz vermelha. O medicamento é absorvido e metabolizado por algumas células “doentes” da pele e a sua ativação pela luz vermelha leva à destruição destas células.

Laserterapia

Existem vários tipos de LASERS, uns designados ablativos, pois destroem tecidos lesados (por exemplo, tumores benignos e malignos, verrugas e condilomas), e outros não ablativos usados sobretudo em técnicas de cosmética (fotodepilação, remoção de manchas castanhas ou de angiomas. fotorejuvenescimento).

Técnicas de Dermocosmética

Além do LASER e da luz intensa pulsada, existem outras técnicas, como os "peelings", a dermabrasão, as injeções de toxina botulinica e a aplicação de "fillers", regularmente praticadas pelos Dermatologistas que procuram melhorar particularmente o aspeto cosmético de doenças da pele ou do fotoenvelhecimento

O Grupo HPA possui toda a tecnologia para a avaliação, o diagnóstico e o tratamento na área das doenças dermatológicas e venereológicas, além de um corpo de especialistas com competências de excelência em áreas diferenciadas como a Oncologia Cutânea e a Dermatoscopia.