A gravidez é considerada uma das fases de maior vulnerabilidade no ciclo de vida da mulher, por todas as modificações que ocorrem, fazendo com que se encontre mais frágil do ponto de vista fisiológico e emocional.
Este período é profundamente marcado por diversas alterações biológicas, psicológicas e sociais, com impacto direto na rotina diária da mulher e que conduzem a uma necessária reorganização do seu papel enquanto futura mãe. Esta adaptação traz naturalmente consigo ainda outras limitações, ao nível da sua autonomia e dinâmica de vida diária que terão invariavelmente que ser alteradas. Todas estas modificações, juntamente com a preocupação para com o feto, toda a pressão social de ter que ser perfeita e que recai muitas vezes sobre a mulher e o sentimento de poder fracassar nalgum momento, não correspondendo assim ao ideal de mulher idealizado, poderão interferir temporariamente com o seu bem-estar, humor, autoestima e autoimagem, podendo por isso, gerar alguma ansiedade e stress.
Paralelamente, numa altura em que alguma atenção se direciona para a problemática da atual pandemia, pelo visionamento constante nos meios de comunicação social do agravar da situação ou até mesmo pelo aumento do número de casos atuais, uma vez que a mesma inerentemente continua a suscitar algumas dúvidas e incertezas quanto ao futuro, pode tornar-se também um fator desencadeante de algum stress, o que poderá deste modo ajudar a exacerbar algum tipo de patologia ansiosa.
A ansiedade durante a gravidez e no pós-parto são muitas vezes subvalorizadas e subdiagnosticadas e que afetam muitas mulheres numa fase da vida em que haviam idealizado ser das mais felizes. A ajuda do cônjuge neste momento torna-se primordial, no sentido de apoiar a mulher nas suas decisões, encorajando-a e transmitindo-lhe segurança.
É de salientar que este distúrbio, para além de impedir muitas mulheres e recém-nascidos de apreciar alguns dos momentos mais afetivos das suas vidas, pode simultaneamente potenciar futuros adultos igualmente ansiosos.
Sabe-se atualmente que o historial de ansiedade na gravidez é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de depressão pós-parto, com consequências significativas para o bebé e para a mãe.
Deste modo, torna-se imperativo que a mulher aprenda a cuidar da sua saúde emocional, procurando ajuda especializada, enquanto se desenvolve o seu bebé.
O Grupo HPA Saúde informa que nenhuma das suas unidades é uma “unidade COVID-19”.
Contudo, possui protocolos definidos de tomada de decisão e encaminhamento no caso de doentes suspeitos ou positivos para esta infeção:
A transmissão pessoa-a-pessoa do SARS-CoV-2 ou COVID-19 pode ocorrer através de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra. Essas pequenas gotículas podem ser inaladas, ou entrar em contacto com a mucosa oral ou ocular, transmitindo o vírus a pessoas que estejam a uma distância inferior a 2 metros. As mesmas gotículas podem depositar-se nas superfícies e, através das mãos, serem transportadas até à boca, nariz ou olhos, transmitindo a doença
Tal como os idosos e portadores de doenças crónicas, o utente hemato-oncológico com doença ativa ou sob tratamento antineoplásico imunossupressor, tem geralmente o sistema imunitário debilitado. Apesar da escassa evidência acerca do comportamento da infeção a COVID-19 nesta patologia, esse facto configura um fator de risco importante para infeção e complicações graves, assim como para qualquer outra infeção por outro agente.
Existe, compreensivelmente, receio e ansiedade dos utentes perante esta nova realidade.
Mesmo nesta fase de pandemia, tratando-se de tratamentos de saúde inadiáveis, o utente iniciará/continuará o seu tratamento, sem prejuízo para a situação clínica. Existirão situações pontuais, em que a doença oncológica seja indolente ou esteja bem controlada, e de acordo com o risco de contacto/infeção por COVID-19, poder-se-á equacionar adiar o tratamento.
Foram implementadas medidas de mitigação, refletidas numa rigorosa triagem e controlo de todos os utentes e profissionais de saúde de modo a minimizar o risco de contágio no Hospital de Dia, de acordo com o Plano de Contingência Hospitalar.
O objetivo principal é reduzir ao máximo o risco de uma eventual exposição à infeção por COVID-19 e minorar o agravamento do grau de imunossupressão do utente. Assim, devemos privilegiar a comunicação médico-utente via remota com realização de consultas não presenciais (via telefónica/vídeo ou email, nomeadamente para consultas de rotina de pessoas sem tratamento oncológico ativo).
As medidas amplamente preconizadas e difundidas pelos diferentes meios, devem ser rigorosamente cumpridas: etiqueta respiratória, higienizar as mãos frequentemente, evitar tocar na cara com as mãos e partilhar objetos pessoais, bem como o isolamento social profilático. No utente oncológico sob tratamento ativo e imunossupressor, a utilização de máscara cirúrgica está recomendada pelo risco de infeção a COVID-19 e a outros agentes, devendo-se respeitar a sua correta colocação e remoção.
Proteja-se a si e aos outros. Combater esta ameaça está nas mãos de todos nós.
Atravessamos um período de pandemia de um vírus, um novo coronavírus, chamado “SARS-CoV-2”, causador da doença COVID-19. Como se trata de um vírus novo, com o qual ainda não contactámos, não temos ainda imunidade para ele.
A imunidade para toda a população só é possível atingir com a infeção/doença da maior parte da população mundial ou idealmente, com a introdução da respetiva vacina. Vários cientistas em todo o mundo trabalham arduamente para desenvolver uma vacina, mas é um processo complexo e que pode demorar vários meses.
A situação de pandemia pela COVID-19 realça a importância das vacinas e, naturalmente, do programa nacional de vacinação (PNV), cujo cumprimento é fundamental. Da mesma forma, além das vacinas, que não devem ser adiadas, sobretudo em faixas etárias jovens, também as consultas de seguimento (chamadas consultas de rotina) não devem ser adiadas.
Desta forma, o Departamento de Pediatria e Neonatologia, e de acordo com as normas em vigor no Grupo HPA Saúde, recebe na unidade de Gambelas, todas as crianças, incluindo os mais vulneráveis, como os recém-nascidos e crianças com patologias conhecidas, não só para realizar as consultas de rotina, como para atualizarem as vacinas (do PNV ou extra PNV, como falarei mais à frente).
O programa nacional de vacinação, é um programa universal e gratuito que permite proteger a população contra as doenças que podem potencialmente ser uma ameaça à saúde individual e pública (como é neste momento a COVID-19).
O PNV abrange doenças como o sarampo, a poliomielite, a tosse convulsa, a hepatite B, a meningite causada por vários agentes, o tétano e muitas outras.
É fundamental manter atualizada a proteção contra as doenças para as quais já dispomos de uma vacina.
Portugal é um país modelo para todo o mundo pelas taxas de cobertura vacinal que possui. Ainda assim, este ano já foram registados casos de sarampo no nosso país e o surto só não foi mais alargado porque grande parte da população portuguesa está vacinada. Por isso assistimos a um rápido controlo de toda a possível transmissão. O mesmo poderá não acontecer, se as crianças deixarem de ser vacinadas, por medo de irem às instituições fazer as vacinas (como já aconteceu em março e abril), e assim baixarem as taxas de cobertura vacinal.
É essencial manter a vacinação das crianças durante a pandemia da COVID-19. Se assim não for, corremos o risco de ter novas epidemias, particularmente de tosse convulsa e sarampo, bem como outras infeções evitáveis pela vacinação.
Por tudo aquilo que já referi, o PNV deve ser cumprido em TODAS as suas etapas e por isso TODAS as vacinas devem ser feitas, no entanto por uma questão de gravidade da doença que protegem (como a meningite) ou pela importância da imunidade de grupo (como o sarampo) ou por serem a primo-vacinação, vou realçar aquelas, que não devem nunca ser adiadas, mesmo em situação de pandemia.
O PNV começa ainda durante a gravidez, com a administração de uma vacina à grávida, que vai proteger o recém-nascido contra a tosse convulsa. Depois, ao longo de toda a vida, é muito importante cumprirmos este programa de vacinação. Se isso não acontecer, não é apenas o próprio que fica em risco, mas também todos aqueles com quem se relaciona diariamente.
Além da tosse convulsa, no primeiro ano de vida da criança, temos ainda as vacinas da difteria, do tétano, da poliomielite, da doença invasiva pelo hemofilus influenza b e do sarampo e da meningite meningocócica C, ambas aos 12 meses.
Além das vacinas do PNV, há outras que podem ser recomendadas pelo seu médico/pediatra assistente. Isto porque há doenças que podem não ter expressão significativa para representar um perigo a nível da população, mas esse risco pode ser importante a nível individual.
Em idade pediátrica estas recomendações são divulgadas pela Comissão de Vacinas da DGS e que fazem parte da Sociedade de Infeciologia Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria.
Neste grupo de vacinas estão a vacina contra o Rotavírus (causador da gastrenterite aguda), do Meningococo B e ainda o ACWY (causadores da meningite/septicémia).
No Grupo HPA Saúde, mantemos a administração das vacinas extra PNV, de acordo com as recomendações médicas, do seu pediatra assistente.
Embora muitas atividades e consultas estejam a ser reorganizadas durante a atual pandemia, é fundamental não parar ou atrasar as vacinas programadas para o seu filho, pois protegem contra muitas doenças potencialmente graves.
Contacte o Grupo HPA Saúde e o Departamento de Pediatria e Neonatologia, nomeadamente a consulta externa, para programar a deslocação. Cada criança deverá ser acompanhada por um só cuidador, devendo ser cumpridas as regras de distanciamento social, de higienização das mãos e etiqueta respiratória referidas nas orientações da Direção Geral da Saúde, e ainda o uso de máscara, fornecida à entrada do hospital (para quem não tenha trazido a sua própria máscara).
As consultas de vigilância do recém-nascido e das crianças, previstas pelo Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, devem também manter-se durante este período de pandemia.
Assim, o Departamento de Pediatria e Neonatologia, mantem, apesar dos constrangimentos provocados pela pandemia COVID- 19, as consultas de vigilância nas seguintes idades:
Em alguns casos, como nas doenças crónicas, pode existir necessidade de consultas extras, de acordo com o seu pediatra assistente, e que devem ser respeitadas.
Todas as situações de urgência devem ser atendidas no respetivo setor: atendimento permanente de pediatria.
Sempre que surjam quaisquer dúvidas dos pais ou assuntos não urgentes (como saber resultados de exames ou para renovação de receituário, por exemplo) podem contactar o nosso Departamento, através do telefone ou email, evitando deslocações desnecessárias ao hospital: 282 420 400 ou pediatriahpaf@grupohpa.com
Este dia 5 de maio comemora-se o Dia Mundial da Asma. Aproveitamos esta ocasião para dar resposta a algumas questões que têm sido colocadas sobre a relação entre as doenças alérgicas e a infeção COVID-19.
Os dados disponíveis atualmente (e convém sublinhar que ainda há muito por saber) não parecem indicar um risco aumentado de ficar doente, quer pelos doentes com asma, quer com outras doenças alérgicas. No entanto, do ponto de vista teórico faz sentido que uma asma não-controlada possa ser um fator de risco para sofrer uma infeção COVID-19 mais grave, pelo que se recomenda um cuidado extra para ter a doença sob controlo.
É por isso muito importante que o tratamento seja mantido de forma regular, sem falhas. Se a asma estiver bem controlada com a medicação que está a fazer diariamente, deve mantê-la conforme habitual. Se recentemente tiver notado sintomas de asma [pieira (“gatinhos no peito”), tosse, aperto no peito ou falta de ar], pode ser necessário ajustar a sua medicação diária. Se o plano de tratamento prevê que faça ajuste da medicação quando estiver pior, deve pôr esse ajuste em ação. Caso não esteja definida a forma como deve ajustar a medicação em caso de agravamento, recomendamos que fale com o médico que o acompanha regularmente.
Nenhum dos medicamentos habitualmente utilizados para controlar a asma ou a rinite alérgica, parece interferir com a capacidade do organismo de prevenir ou combater a infeção causada pelo novo coronavírus. Os corticoides inalados ou nasais são seguros e devem ser utilizados para controlar uma doença alérgica respiratória.
Não existe atualmente nenhuma informação fidedigna que sugira um efeito preventivo benéfico de qualquer medicamento, suplemento ou alimento específico para evitar ficar doente. Também não existem vacinas específicas para prevenir esta infeção. As vacinas existentes para prevenção de outras infeções (por exemplo pneumonia pneumocócica ou gripe) devem ser feitas de acordo com as recomendações habituais, não havendo atualmente nenhuma recomendação no sentido de reforçar ou antecipar essa administração.
Para prevenir ficar infetado, deve seguir as recomendações da Direção Geral da Saúde - restringir o contacto social e ficar em casa, se possível; lavar frequentemente as mãos, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos; utilizar máscara nos locais recomendados; não tocar nos olhos, nariz e boca. Esta última pode ser mais desafiante nos doentes alérgicos, especialmente se existirem sintomas locais como comichão ou desconforto. Fale com o seu médico se tiver estas queixas, já que existem diversos medicamentos que podem ajudar.
Se tiver um ataque de asma e receber indicação para se deslocar a um Serviço de Urgência, lembre-se de levar o seu plano de medicação consigo, assim como, caso lhe tenha sido prescrita, a sua câmara expansora.
Vários doentes sofrem de sintomas alérgicos durante a primavera. Os sintomas provocados pela alergia são distintos dos das constipações comuns, da gripe e de COVID-19, conforme exemplificado na tabela seguinte:
As minhas primeiras palavras são de confiança e esperança.
Confiança num mundo melhor com mudança de hábitos decorrente desta pandemia e esperança que iremos vencer esta pandemia.
No entanto, é muito importante que percebamos que não se trata de uma corrida de fundo, mas sim de uma maratona, em que a nossa resiliência, respeito pelos outros, distanciamento social e proteção individual são as chaves do sucesso.
Os doentes com doenças autoimunes sob terapêutica biológica / não biológica não correm um risco acrescido de serem infetados pelo SARS-CoV-2 (COVID-19). Na ausência de evidência científica assume-se que possam ter um maior risco de complicações e de mortalidade pela infeção, essencialmente em idades mais elevadas na presença de certas comorbilidades (doença cardiovascular, diabetes, doença respiratória crónica, hipertensão, cancro).
Na maioria dos casos, não esta aconselhado suspender o tratamento biológico / não biológico de forma preventiva, pois a suspensão da terapêutica pode levar ao agravamento da doença autoimune, não garantindo uma redução do risco de contágio.
Doentes com suspeita ou com COVID-19 confirmada e desenvolvimento de sintomas de infeção/doença respiratória - tosse, febre, dificuldade respiratória - ou contato próximo com pessoas com estes sintomas, devem suspender a terapêutica biológica / não biológica até esclarecimento da situação.
Dessa forma, é fundamental a redução de exposição a COVID-19 para diminuir o risco de infeção.
Recomenda-se:
Certamente que a rotina diária se alterou nas últimas semanas pelo facto de estar em casa e não realizar as tarefas que habitualmente lhe ocupariam o dia, como a caminhada até ao trabalho, a aula de hidroginástica, o passeio com os amigos, ou mesmo as idas diárias às compras.
Ainda assim deve continuar a ter uma alimentação saudável e adequada à sua diabetes e procurar manter-se ativo, mesmo em casa. Aqui ficam algumas dicas:
SE NECESSÁRIO:
SE NECESSÁRIO:
Cozinhar é uma atividade composta por várias etapas ou sub-tarefas.
As pessoas com Parkinson podem ter dificuldade em gerir essas tarefas em segurança e equilíbrio, como por exemplo abrir/fechar a porta do frigorífico ou do forno ou alcançar alimentos ou objetos em prateleiras muito baixas ou altas. Estes conselhos podem minorar essas dificuldades:
SE NECESSÁRIO:
SE NECESSÁRIO:
O tremor combinado com as alterações de equilíbrio e coordenação podem afetar a utilização segura de ferramentas elétricas. O tempo de reação mais lento também pode diminuir a segurança do seu manuseio.
As reações e os reflexos protetores de equilíbrio estão diminuídos na doença de Parkinson, razão porque deve evitar subir/descer escadas, bancos ou cadeiras.
O coronavírus (ou COVID-19) é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus, identificado pela primeira vez na província de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Na maioria dos casos, causa uma doença ligeira semelhante a uma constipação ou uma gripe.
Contudo, pode causar uma forma mais grave da doença semelhante ao Síndrome Respiratório Severo Agudo (SARS), que se chama SARS-CoV-2, com uma taxa de mortalidade proporcional à idade e à presença de co morbilidades.
É uma doença altamente contagiosa, através de gotículas respiratórias e através do contacto com superfícies contaminadas com posterior contacto das mãos com os olhos, nariz e boca.
A maioria das pessoas infetadas apresenta um quadro ligeiro de febre, tosse e dificuldade respiratória, devendo permanecer em casa e contactar a linha SNS24 e seguir as recomendações. Em casos de sintomas graves, o doente será necessariamente encaminhado para o hospital de referência de COVID-19.
A par dos idosos e portadores de doenças crónicas, o doente oncológico com doença ativa ou sob tratamento antineoplásico imunossupressor, tem geralmente o sistema imunitário debilitado. Apesar da escassa evidência acerca do comportamento da infeção a COVID-19 nesta patologia, o facto supra configura um fator de risco importante para infeção e complicações graves, assim como para qualquer outra infeção por outro agente.
Existe, compreensivelmente, receio e ansiedade dos doentes perante esta nova realidade.
Mesmo nesta fase de pandemia, tratando-se de tratamentos de saúde inadiáveis, o doente oncológico iniciará/continuará o seu tratamento, sem prejuízo para a situação clínica. Existirão situações pontuais, em que a doença oncológica seja indolente ou esteja bem controlada, e de acordo o risco de contacto/infeção por COVID-19, em que se poderá equacionar adiar o tratamento.
Naturalmente, existe desde já uma rigorosa triagem e controlo de todos os doentes de modo a minimizar risco de contágio no Hospital de Dia, quer de outros doentes, quer dos profissionais de saúde, de acordo com o Plano de Contingência Hospitalar.
Outra necessidade é também minimizar as vindas à Unidade; idealmente apenas para os tratamentos e privilegiando a teleconsulta, sempre que possível e indicado (nomeadamente para consultas de rotina de pessoas sem tratamento oncológico ativo).
As medidas amplamente preconizadas e difundidas nos meios de comunicação social devem ser rigorosamente cumpridas - etiqueta respiratória, lavar as mãos frequentemente, evitar tocar na cara com as mãos e partilhar objetos pessoais, bem como o isolamento social profilático. No doente oncológico sob tratamento ativo e imunossupressor, a utilização de máscara está recomendada pelo risco de infeção a COVID-19 e a outros agentes. Contudo, deve ser feito um ensino na sua correta colocação e remoção.
Segundo a Ordem dos Psicólogos os tempos difíceis que todos vivemos, podem fazer surgir um misto de emoções penosas de gerir, como a ansiedade, o medo, a angústia, ou a frustração, sendo que na população mais idosa essas manifestações poderão ter uma repercussão ainda maior.
De um ponto de vista pessoal, além das recomendações anteriores não esquecer que as boas práticas para controlo da Diabetes se devem manter: alimentação saudável e o exercício físico habitual em casa. Deverá garantir que tem a medicação regular e o material para a autovigilância para as próximas semanas e que possui receituário para os renovar, se necessário.
Mantenha-se em casa, mantenha-se seguro, mantenha a sua Diabetes sob controlo.