Presidente do Conselho
de Enfermagem
Coordenador de Enfermagem HPA – Alvor
Mestre em Risco e Proteção Civil
HPA Magazine 13
A proteção civil é a atividade desenvolvida pelos poderes central, regional e local, mas igualmente por todos os cidadãos e entidades públicas e privadas, com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave e/ou catástrofe, bem como atenuar os seus efeitos e, proteger e socorrer pessoas e bens em perigo.
Assim sendo, nenhum cidadão poderá alhear-se da sua parte de responsabilidade, pois a proteção civil constitui um processo contínuo, pelo qual todos os indivíduos gerem os perigos, num esforço de evitar ou de minimizar o impacto resultante da concretização dos mesmos. Desta forma, é de extrema importância que todo o cidadão conheça o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil da área de residência e de trabalho.
O ciclo de gestão da catástrofe contempla uma fase de preparação, que engloba as medidas que permitem aos governos, organizações, comunidades e mesmo cidadãos a título individual, responder rápida e eficazmente às situações de catástrofe. Um bom exemplo de preparação é exatamente o Plano de Emergência Familiar.
A informação contida no Plano de Emergência Familiar deve ser do conhecimento de todos os membros do seu agregado e deverá andar sempre com os mesmos, por exemplo, sob a forma de um cartão que pode ser colocado facilmente na carteira/mochila.
Considerando que a sua família pode não estar junta quando se suceder uma catástrofe, é determinante planear como irão (re)agir. A Federal Emergency Management Agency (FEMA) dos Estados Unidos da América recomenda que haja uma preparação individual no âmbito da catástrofe, capaz de garantir as primeiras 72 horas após o evento, o que envolve o desenvolvimento de um plano de emergência familiar, assim como possuir um kit de emergência para três dias, para se abrigar em casa, contendo comida, água e outros bens/itens (www.ready.gov).
Prepare o plano, adapte-o às suas necessidades e responsabilidades específicas do quotidiano, sem esquecer:
Para fazer face a uma catástrofe é fundamental que no plano de emergência familiar conste um kit básico de emergência, adequado à dimensão e à realidade de cada família. Este kit deve ser revisto a cada 6 meses, de modo a garantir a sua operacionalidade e, em particular, o controlo dos prazos de validade dos bens/itens que o compõem (ver tabela 1).