É um problema frequente e está relacionado com a formação de cálculos (pedras) em qualquer nível do aparelho urinário. São maioritariamente constituídos por sais de cálcio (mais de 70% dos casos), mas em algumas situações são constituídos por ácido úrico (10%), o que permite que o seu tratamento seja efetuado por dissolução, associada ou não a outras medidas. A maioria dos cálculos devem ser tratados, devido ao risco que podem ter na função do rim e no aparecimento de infeções urinárias de gravidade variável.
Nos estágios iniciais, a litíase urinária pode ser assintomática ou apresentar sintomas vagos como mal-estar, náuseas e falta de apetite. A dor intensa, conhecida como cólica renal, surge quando o cálculo obstrui qualquer nível do aparelho urinário, causando dor intensa, frequentemente acompanhada de náuseas, vómitos e, em casos raros, febre. Quando os cálculos se deslocam para a bexiga, podem provocar ardor e necessidade frequente de urinar, semelhantes a uma infeção urinária.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos, análises ao sangue e à urina e exames de imagem como a tomografia computorizada (TAC). O tratamento depende do tamanho do cálculo e pode incluir métodos farmacológicos, ureteroscopia com laser ou cirurgia percutânea em casos de cálculos maiores.
A principal forma de prevenção da litíase urinária é garantir uma boa hidratação e manter a urina com uma cor amarelo-clara, o que indica uma boa concentração dos seus constituintes.