A pratica clínica preconizada internacionalmente recomenda vigilância periódica a todos os homens com 50 anos ou mais. Em casos de antecedentes familiares (pai ou tio com a doença) recomenda-se que esta vigilância se inicie aos 45 anos. A análise dos níveis de PSA no sangue permite o diagnóstico precoce do cancro da próstata, aumentando assim as taxas de cura da doença.
Bexiga hiperativa
A bexiga hiperativa é uma condição que afeta significativamente a qualidade de vida. Esta patologia é caracterizada por uma necessidade urgente e frequente de urinar, muitas vezes acompanhada por episódios de incontinência. Este quadro clínico resulta de uma contração involuntária do músculo da bexiga, mesmo quando esta não está completamente cheia, causando desconforto e interferindo em atividades diárias.
As causas da bexiga hiperativa podem ser multifatoriais. Entre os fatores conhecidos destacam-se alterações neurológicas, condições que afetam os músculos ou nervos da bexiga e doenças metabólicas como a diabetes. O envelhecimento também é um fator de risco, pois pode contribuir para a perda de elasticidade dos tecidos e para a diminuição do controlo muscular.
Os sintomas mais comuns incluem uma necessidade frequente de urinar, muitas vezes mais de oito vezes por dia, bem como um crescimento significativo no que toca à quantidade de vezes que se acorda para esvaziar a bexiga (noctúria). Em casos mais graves é possível ocorrer incontinência urinária, ou seja, perda involuntária de urina, condição embaraçosa e socialmente limitante.
O diagnóstico tem por base a descrição dos sintomas pelo paciente. No entanto, exames complementares como o estudo urodinâmico, podem ser necessários para avaliar o funcionamento da bexiga. Outros testes como análises à urina ou ecografias, ajudam a excluir causas subjacentes como infeções ou cálculos renais.
O tratamento da bexiga hiperativa é personalizado e pode incluir mudanças no estilo de vida, terapias comportamentais, medicamentos e, em casos específicos, intervenções cirúrgicas. As estratégias iniciais incluem a reeducação da bexiga, técnicas para aumentar o intervalo entre as micções e o reforço do pavimento pélvico através de exercícios, como os de Kegel.
Medicamentos anticolinérgicos e agonistas beta-3 adrenérgicos são frequentemente prescritos para reduzir a hiperatividade do músculo.
O problema é comum à maioria dos homens e aumenta de frequência com a idade. A obstrução do esvaziamento da bexiga pela próstata aumentada de volume, condiciona múltiplos sintomas com impacto negativo na qualidade de vida. O tratamento destas situações, tem atualmente grande eficácia na cura das queixas.
Aquablação
A Aquablação é um tratamento inovador para a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).
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É um problema frequente e está relacionado com a formação de cálculos (pedras) em qualquer nível do aparelho urinário. São maioritariamente constituídos por sais de cálcio (mais de 70% dos casos), mas em alguns situações são contituídos por ácido úrico (10%), o que permite que o seu tratamento seja por dissolução, associada ou não a outras medidas. A maioria dos cálculos devem ser tratados, dado o risco de prejuízo da função do rim e do aparecimento de infeção urinária de gravidade variável.
Causa frequente de queixas pélvicas e miccionais na mulher. O seu diagnóstico bacteriológico é mandatório. Deve ser diferenciada da cistite inflamatória inespecífica de cujos sintomas pode ser indistinguível. O diagnóstico diferencial com Carcinoma da Bexiga é determinante nos casos com hematúria (sangue na urina), fumadores e/ou com exposição profissional.
Estima-se que algum grau de incontinência urinária atinja até 40% das mulheres com mais de 50 anos. A sua prevalência aumenta com a idade. Após caraterização do tipo de incontinência (Incontinência de Esforço, Incontinência por Bexiga Hiperativa, Incontinência Mista) o tratamento adequado permite controlo efetivo e definitivo das perdas urinárias. A cura de eventuais prolapsos associados ao quadro de incontinência de esforço, é realizada num mesmo tempo operatório.
Maioritariamente de causa psicogénica o seu estudo diagnóstico permite excluir ou afirmar doença orgânica ( vascular arterial, vascular venosa e neuropática). A terapêutica médica e cirúrgica possibilitam a melhoria da qualidade de ereção e das queixas de ejaculação prematura.
Um dos tratamentos disponíveis para a disfunção erétil são as ondas de choque de baixa intensidade, uma intervenção não-invasiva e com grande perfil de segurança e onde o HPA foi inovador na região sul.
O seu mecanismo da ação deve-se à recuperação das lesões vasculares existentes no tecido erétil, ou seja, à possibilidade de revascularizar os tecidos e à ativação dos mio-fibroblastos, sendo o fluxo sanguíneo fundamental para a ereção.
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A hipospadia, a Infeção urinária recorrente, o refluxo urinário, o testículo ausente (criptorquidia e ectopia testicular) e a enurese (perdas urinárias involuntárias na criança) têm idades adequadas para a sua correção.
Se o seu tratamento tardio pode condicionar alterações e queixas genitourinárias crónicas. O diagnóstico precoce e a respetiva correção atempada são indispensáveis na resolução integral deste grupo de doenças.
É um procedimento simples realizado em ambulatório, sob anestesia local, que permite um controlo seguro da reprodução, sem interferir na função sexual do homem.