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A Terapia da Fala atua na prevenção, avaliação, tratamento e estudo científico da comunicação humana e perturbações relacionadas
Saúde vocal
A Saúde Vocal é a forma de prevenção e reabilitação das perturbações vocais, consistindo em adotar hábitos vocais saudáveis. O objetivo é reduzir ou eliminar comportamentos que causem uma perturbação vocal, melhorando o padrão de vibração das pregas vocais.
Assim, deve evitar:
Falar muito alto (ex.: gritar);
Falar muito depressa;
Falar muito baixo (ex.: sussurrar);
Realizar ruídos vocais (ex.: imitar vozes);
Ingerir bebidas muito quentes ou muito frias;
Pigarrear com frequência;
Falar por longos períodos;
Fumar e abusar de bebidas alcoólicas.
Como hábitos saudáveis, aconselha-se:
Hidratação vocal, através da Ingestão de água à temperatura ambiente;
Alimentação variada e saudável;
Adoção de uma postura correta, bem como a realização de exercício físico;
Falar de forma pausada, respirando de forma adequada;
Realizar períodos de repouso vocal ao longo do dia;
Aquecer a voz, efetuando “aquecimento vocal” antes do seu uso mais intenso;
Ao final do dia, deve realizar o “desaquecimento vocal”, para que a sua voz volte ao registo normal.
Deve consultar um Terapeuta da Fala se:
Fica rouco com frequência;
Tem rouquidão persistente por mais de 2 semanas;
Sente cansaço ao falar;
Faz esforço para falar;
Se tem pigarreio frequente ou sensação de irritação na garganta;
Sente dor, desconforto e/ou ardor na garganta;
Tem constante sensação de uma “bola” presente na garganta;
Na maioria dos casos a disfagia pode levar à desidratação, desnutrição e/ou a pneumonia por aspiração.
A disfagia, entre outras causas, pode surgir na sequência de doenças neurológicas, de doenças oncológicas (cancro de cabeça e pescoço), na sequência do envelhecimento (presbifagia) e/ou por imobilidade prolongada, quer por envelhecimento quer por hospitalização prolongada.
Os sinais e sintomas mais comuns são então tosse, engasgos, perda de peso, qualidade vocal alterada; queda de alimento/saliva da boca.
Uma das técnicas mais inovadoras para o seu tratamento é o recurso à electroestimulação ou VitalStim Therapy.
O uso da electroestimulação envolve a aplicação de elétrodos na zona anterior do pescoço em simultâneo com a terapia tradicional.
Esta técnica permite que haja uma reeducação dos músculos da laringe de modo que a seu nível motor e sensitivo seja restabelecido e a deglutição aconteça em segurança.
A electroestimulação permite que haja uma contração mais intensa de forma que a atividade muscular surja mais rapidamente em contexto de normalidade.
Além da melhoria da capacidade de deglutição, a aplicação desta terapia permite que haja um aumento da intensidade vocal e melhoria a qualidade vocal.
A electroestimulação e/ou a VitalStim Therapy surge como uma nova forma de terapia potencializando as técnicas já utilizadas.
Para a aplicação da VitalStim Therapy é necessário ter formação especializada e certificada, de modo a garantir a correta aplicação.
Áreas de intervenção
A Intervenção do Terapeuta da Fala é feita junto de uma equipa interdisciplinar (Médico Otorrinolaringologista, Pediatra, Neurologista, Fisiatra, Ortodontista, entre outros).
Intervenção nos seguintes casos:
Perturbações da articulação (dificuldades em pronunciar sons de palavras, troca ou omissão de sons, entre outros);
Perturbações de fluência (gaguez);
Perturbações da interacção e comunicação (autismo);
Perturbações da linguagem escrita (dislexia, disgrafia, disortografia, entre outros);
Intervenção precoce em crianças com incapacidades (Síndrome de Down, paralisia cerebral, surdez, entre outros);
Dificuldades de alimentação (no que diz respeito à mastigação, ao engolir, a reter saliva; bebés com dificuldades de sucção; entre outros);
Perturbação da linguagem e/ou fala originados em lesão cerebral (Acidente Vascular Cerebral, Traumatismo Cranio-Encefálico);
desenvolvimento e manutenção de estratégias de comunicação em pacientes com alterações de linguagem (Esclerose Lateral Amiotrófica, Paralisia Cerebral);
Alterações da motricidade e/ou da sensibilidade oro-facial (Paralisia facial, doenças degenerativas, entre outros);
Alterações de voz (rouquidão frequente, esforço ao falar, entre outros sintomas - nódulos nas pregas vocais, pólipos, entre outras patologias).
Sinais de alerta
Criança
Às 8 semanas não reage a sons correntes e mostra passividade;
Aos 18 meses não produz qualquer palavra;
Aos 24-30 meses ainda não executa ordens simples;
Aos 36 meses ainda não produz qualquer frase/produz discurso incompreensível para estranhos;
A criança tem mais de 4 anos e gagueja;
Apresenta voz rouca e esforço ao falar;
Troca/omite alguns sons enquanto fala;
Contacto ocular ausente ou reduzido;
Dificuldades no relacionamento e na interacção com outras crianças;
Apresenta dificuldades em mastigar alimentos;
Respira maioritariamente pela boca;
Apresenta dificuldades na leitura e na escrita.
Adulto
Rouquidão frequente, esforço ao falar (nódulos, pólipos nas pregas vocais, carcinoma laríngeo, entre outros);
Dificuldade em falar e compreender devido a lesão cerebral, doenças degenerativas (AVC, traumatismo crâneo-encefálico, esclerose lateral amiotrófica, entre outros);
Dificuldades de alimentação (no que diz respeito à mastigação, ao engolir, reter a saliva, entre outros);
Alterações da sensibilidade ou motricidade oro-facial (Paralisia facial, entre outros).