A leucemia é um tipo de cancro que afeta o sangue e a medula óssea. Caracteriza-se pela produção descontrolada de glóbulos brancos anormais, que comprometem o funcionamento normal do organismo, dificultando a produção de células saudáveis e levando a várias complicações. Esta doença pode surgir de forma repentina (leucemia aguda) ou desenvolver-se lentamente ao longo do tempo (leucemia crónica).
Existem diferentes tipos de leucemia, sendo os mais comuns a leucemia mieloide aguda, a leucemia linfoblástica aguda, a leucemia mieloide crónica e a leucemia linfocítica crónica. Cada tipo de leucemia afeta diferentes células do sangue e evolui de forma distinta, exigindo abordagens de tratamento personalizadas.
Os sintomas da leucemia podem ser variados e muitas vezes inespecíficos, o que pode dificultar um diagnóstico precoce. Entre os sinais mais comuns estão a fadiga extrema, febre persistente, palidez, perda de peso inexplicada, aumento dos gânglios linfáticos, hemorragias ou hematomas, infeções frequentes e dores ósseas ou articulares. Em alguns casos, especialmente nas formas crónicas, os sintomas podem ser menos evidentes e evoluir ao longo de meses ou anos, sendo frequentemente detetados em exames de rotina.
O diagnóstico de leucemia é efetuado através de análises do sangue que avaliam a contagem e o tipo de células sanguíneas, seguido de uma biópsia de medula óssea para confirmar o subtipo de leucemia e a sua gravidade. Em alguns casos, testes genéticos e moleculares podem ser realizados para identificar mutações que ajudam a orientar o tratamento.
O tratamento da leucemia depende do tipo e da fase da doença, bem como da idade e do estado geral de saúde do paciente. As terapias mais comuns incluem a quimioterapia, que visa destruir as células cancerígenas no sangue e na medula óssea, e a radioterapia, utilizada para reduzir tumores ou controlar a doença em certas áreas do corpo. A imunoterapia e os inibidores de tirosina quinase são opções mais recentes que ajudam a direcionar a resposta imune do corpo contra as células cancerígenas ou inibir a sua multiplicação. Em casos mais graves, o transplante de medula óssea pode ser necessário, substituindo as células doentes por células saudáveis de um dador compatível.
O acompanhamento médico rigoroso após o tratamento é essencial, uma vez que a leucemia pode voltar a surgir. Com os avanços na medicina e nas terapias direcionadas, as taxas de sobrevivência e de remissão da leucemia têm melhorado significativamente, proporcionando melhores perspetivas aos pacientes.
No Grupo HPA Saúde, oferecemos um acompanhamento multidisciplinar e personalizado, focado no diagnóstico precoce e no tratamento eficaz da leucemia. Trabalhamos com os mais avançados recursos tecnológicos e uma equipa de especialistas dedicada a garantir o melhor cuidado, desde a fase de diagnóstico até ao tratamento e acompanhamento contínuo.