A doença renal poliquística é uma condição hereditária em que se formam quistos nos rins, podendo afetar a função renal ao longo do tempo. Estes quistos, que podem variar de tamanho, tendem a multiplicar-se e a crescer, fazendo com que os rins aumentem significativamente de dimensão.
Os primeiros sinais desta doença surgem de forma discreta e podem ser confundidos com outras condições. Os sintomas mais comuns incluem:
- Pressão arterial elevada: O aumento da pressão arterial é frequente, o que pode agravar a função renal;
- Dor nas costas e no abdómen: Devido ao crescimento dos quistos pode manifestar-se desconforto ou dor localizada;
- Presença de sangue na urina: Os quistos podem romper-se, causando sangramentos;
- Edema (inchaço) abdominal e nos pés: A acumulação de líquidos pode gerar retenção e edema generalizado, mais visível ao nível do abdómen e pés;
- Infeções urinárias recorrentes: O risco de infeção urinária aumenta devido à alteração da estrutura dos rins.
O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computorizada ou ressonância magnética. Estes exames permitem observar o tamanho e a quantidade de quistos presentes, além de auxiliar na avaliação do grau de comprometimento renal.
Embora não exista cura definitiva para a doença renal poliquística, o tratamento visa controlar os sintomas e retardar a progressão da doença.
Além disso, a adoção de um estilo de vida saudável, como uma dieta equilibrada, a prática regular de exercício físico e a cessação do tabagismo, podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Esta é uma condição progressiva, pelo que a motorização contínua e o tratamento adequado são essenciais para garantir o bem-estar dos pacientes e minimizar as complicações.
13 de Março de 2025