A intoxicação alimentar ocorre quando ingerimos alimentos ou bebidas contaminadas por micro-organismos (como bactérias, vírus ou parasitas) ou por toxinas. As causas mais comuns incluem a má conservação dos alimentos, o consumo de produtos crus ou malcozinhados, e práticas inadequadas de higiene na sua preparação. Entre os principais agentes causadores, destacam-se as bactérias Salmonella, Escherichia coli e Listeria, além do vírus Norovírus.
Os sintomas de intoxicação alimentar geralmente surgem entre poucas horas a até três dias após a ingestão do alimento contaminado e podem incluir náuseas, vómitos, cólicas abdominais, diarreia e febre. Em casos mais graves, como os que envolvem desidratação severa, podem ocorrer riscos maiores, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.
Para o tratamento inicial, o foco é repouso, hidratação e a reposição de eletrólitos, especialmente em casos de vómitos e diarreia intensa. Em algumas situações, o uso de medicamentos para reduzir os sintomas pode ser recomendado, mas o acompanhamento médico é fundamental para evitar complicações. Casos graves podem exigir antibióticos, porém, eles são indicados apenas em situações específicas.
A prevenção da intoxicação alimentar inclui práticas seguras na manipulação de alimentos, como lavar bem frutas e legumes, cozinhar de modo completo carnes e ovos, evitar o consumo de alimentos desconhecidos e observar o prazo de validade dos produtos. Armazenar adequadamente os alimentos na temperatura correta também é essencial para evitar a proliferação de micro-organismos.
Consultar um médico é importante sempre que os sintomas forem intensos, durarem mais de dois dias ou se ocorrerem sinais de desidratação, como boca seca e diminuição da produção de urina.
26 de Novembro de 2024